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- Pragas e doenças - processionária do pinheiro
Pragas e doenças - processionária do pinheiro
Processionária do Pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff)
Faça o download do folheto de sensibilização Pragas e doenças - processionária do pinheiro
Sintomas e Sinais
- Copas com ninhos brancos constituídos por fios sedosos (aspecto de algodão doce);
- Ninhos de outono relativamente discretos e de dimensão reduzida, aumentado durante o Inverno. Os ninhos tornam-se acastanhados e, a acumulação de excrementos aumenta o seu peso, chegando mesmo a vergar os ramos em que se encontram.
- Lagartas com pêlos brancos e longos na imediação dos ninhos. Lagartas em fila indiana (procissão), ao longo dos troncos das árvores atacadas ou no solo, em busca de locais para enterramento (fins de fevereiro a maio).
- Início da procissão de enterramento.
Biologia e Comportamento
Inseto desfolhador que se encontra em atividade durante o período do inverno. Consome as agulhas, deixando a bainha intata. Os sintomas são visíveis a partir de outubro, tendo maior expressão no final do inverno, época em que as larvas se alimentam com maior intensidade.
Ataca todos os pinheiros, e esporadicamente outras resinosas, podendo ser encontrada em povoamentos de todas as idades, com maior incidência em pinhais jovens (até aos 25 anos). A intensidade e frequência dos ataques depende essencialmente das condições de clima, quer de forma direta na mortalidade dos estados imaturos mais recentes (ovos e lagartas mais jovens), quer no efeito que exerce sobre os seus inimigos naturais (predadores e parasitóides). Árvores isoladas, bordaduras de povoamentos, povoamentos abertos de uma só espécie, são fatores de risco.
Os ataques da processionária para além de causarem reduções no crescimento das plantas por redução da copa, podem ter um efeito mais gravoso ao nível do vigor das árvores, aumentando o risco de ocorrência de ataques por insetos subcorticais (principalmente se os ataques da processionária ocorrem durante anos sucessivos).
Prevenção e Meios de Controlo
Medidas preventivas
Evitar podas excessivas em povoamentos atacados;
Instalações de povoamentos mistos com espécies que não sejam atacadas.
Meios de controlo
No caso de grandes populações, podem ser usados inseticidas (no início do outono), à base de Bacillus thuringiensis, ou à base de diflubenzurão, antes da formação do ninho de inverno. No primeiro caso em fases mais iniciais de desenvolvimento, enquanto que no segundo caso poderá ser prolongado um pouco mais no tempo. O uso de armadilhas com atraentes específicos (feromonas) permite detetar o início do voo dos adultos (borboletas), permitindo determinar a melhor época de tratamento;
Destruição mecânica dos ninhos de inverno através do corte dos ramos e da sua queima (não aconselhável quando se trata do ramo terminal da árvore);
Em casos de saúde pública ou árvores ornamentais, a captura das lagartas com armadilhas adesivas (aplicadas no tronco da árvore atacada), na fase em que iniciam a descida em procissão para enterramento é um procedimento aplicável.
Fonte: Departamento Técnico Florestal da CONFAGRI
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