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BAILADO DE INESA MARKAVA ENTRE ESCULTURAS, PINTURAS E MEDALHAS DE JOAQUIM CORREIA
O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, recebe um espetáculo da bailarina Inesa Markava, no âmbito do projeto “Museus Imaginários”, no dia 2 de julho (sábado), pelas 11h00. Nos passados dias 15 e 18 de junho, o Museu Joaquim Correia recebeu esta performance.
A participação é gratuita, sujeita a inscrição prévia até ao dia 1 de julho, através do email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt.
A partir dos conteúdos principais do Museu Joaquim Correia e da sua envolvência natural e arquitetónica, Inesa Markava desenvolverá um espetáculo temático para o público familiar numa lógica de artes performativas com o foco na linguagem da dança clássica e contemporânea. Durante a performance, os participantes são convidados a re-imaginar o espaço expositivo e re-inventar a exposição ao explorar o universo do movimento, do som e das artes plásticas.
Inesa Markava nasceu em Minsk, na Bielorrússia, país com muitos lagos e florestas. Ainda muito jovem começou os estudos da dança e da música. Em 2002, ingressou na Universidade de Cultura e Artes, em Minsk.
Em 2005, ganhou uma bolsa de intercâmbio com Portugal e veio trabalhar para a equipa de programação cultural internacional na cidade de Leiria. Continuou os estudos em dança contemporânea e clássica na Escola de Dança Clara Leão, e em 2006, começou a trabalhar na Sociedade Artística Musical dos Pousos em projetos como o Jardim das Artes e o Berço das Artes. Em 2007, foi convidada para coreografar o projeto Concertos para Bebés, com a direção artística de Paulo Lameiro, que a levou a dançar em diversos palcos da Europa.
Em 2010, terminou a licenciatura em Estudos Artísticos e iniciou o mestrado em Política Cultural na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra com o tema Museus e Educação pela Arte.
Em julho de 2021 concluiu o seu doutoramento em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, sobre o tema da permeabilidade da dança contemporânea no contexto expositivo, com a tese intitulada “Território entre a dança no espaço expositivo”.