Vidros
O maior desenvolvimento do concelho deu-se a partir de 1747, quando John Beare transferiu a fábrica de vidros de Coina para a Marinha Grande, devido à abundância de matéria-prima, como a lenha, as sílicas e as boas argilas aqui existentes. Mais tarde, em 1769, sob direção do inglês Guilherme Stephens, que a dotou com os mais aperfeiçoados maquinismos da época, a fábrica adquire grande prestígio, adquirindo o estatuto de “Real Fábrica de Vidros”.
A indústria vidreira tornou-se de tal forma importante, que a Marinha Grande foi considerada a “Capital do Vidro”.
Composto por diversas matérias-primas, das quais se destacam a sílica, o casco e alguns fundentes, como o carbonato de sódio, o vidro é uma substância que, à temperatura ambiente, se apresenta sólida e transparente. Uma vez sujeita a temperaturas elevadas é facilmente maleável.
A produção vidreira estende-se por diferentes fases, envolvendo um conjunto de funções específicas. Se, de início, o vidro era produzido manualmente, hoje encontramos, processos manuais, semi-automáticos e automáticos.
Empresas:
- CRISAL - GRUPO LCGLASS
- GALLOVIDRO, S.A
- NORMAX, LDA (visitas exclusivas a estudantes)
- ESTÚDIO POEIRAS GLASS