Assinalando o Dia do Resineiro Ibérico, a Resipinus - Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, realizou este sábado, 19 de outubro, no Auditório do Edifício da Resinagem, na Marinha Grande, uma conferência que reuniu cerca de 150 pessoas, para debater o tema "Futuro da Resina Natural Ibérica”.

A sessão de abertura contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira; da diretora regional do Centro do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Fátima Araújo Reis; e do presidente da Resipinus, Mário Ribeiro.

Na ocasião, o presidente da Câmara destacou a figura do resineiro, bem como a herança que a mata representa para o concelho, do ponto de vista histórico, económico, social e cultural.

Recordando que, este ano, se assinalam os 200 anos da criação da Administração Geral das Matas do Reino, Aurélio Ferreira declarou que esta “é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da gestão florestal” e salientou a urgência na criação do Museu Nacional da Floresta, cuja primeira menção à sua implementação remonta a 7 de novembro de 1872, quando o então Administrador Geral das Mattas do Reino, Ernesto de Faria, determinou a criação do Museu.

O evento contou com a presença de diversos profissionais portugueses e espanhóis desta área de atividade. Pretendeu ser um espaço motivador, onde especialistas partilharam conhecimentos sobre os investimentos e esforços realizados nos últimos anos, para impulsionar a resinagem na Península Ibérica.

Os participantes tiveram a oportunidade de debater práticas sustentáveis e inovações tecnológicas, reforçando a relevância da resina natural na economia regional e na proteção do meio ambiente.