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TEATRO INCLUSIVO DA APPACDM APRESENTADO NO MUSEU JOAQUIM CORREIA

O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, é palco da exibição da peça de teatro inclusivo “Porque não paramos?”, protagonizada por utentes e técnicos da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, no dia 24 de junho (sábado), pelas 18h00, para a comunidade e cuja entrada é gratuita.

A peça vai ser, também, exibida no dia 22 de junho (quinta-feira), pelas 18h00, para utentes e familiares da APPACDM e no dia 26 de junho (segunda-feira), pelas 15h00, para escolas do concelho.

No dia 24 de junho, pelas 18h00, a sessão é aberta à comunidade, com entrada gratuita mas sujeita à lotação da sala, devendo ser efetivada reserva antecipada para o email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt.

“PORQUE NÃO PARAMOS?” é uma iniciativa organizada pelo Município da Marinha Grande, em parceria com a APPACDM Marinha Grande, Rosales Ballet e Plano Nacional das Artes.

Trata-se de uma peça criada de raiz para potenciar os diversos espaços e homenagear o espólio do Museu Joaquim Correia, protagonizada por utentes e técnicos da APPACDM e encenada pela companhia “O Nariz - Teatro de Grupo”, com produção do Município. Tem texto original de Paulo Kellerman e adaptação e encenação de Vitória Condeço.

Num tom ligeiro e cómico, são abordadas temáticas sérias, como a inexistência de interesse pelo outro ou a obsessão contemporânea pela pressa, e a consequente dificuldade em parar e olhar, questionar, ouvir. Partindo de uma pergunta complexa (Qual o sentido da vida?), a peça simula uma visita a alguns espaços do Museu onde serão propostas diversas possibilidades de resposta a essa questão inicial.

Recorrendo ao movimento e à linguagem corporal, à palavra e ao diálogo com o espaço, a peça propõe ao espectador uma confrontação com as suas próprias dúvidas e certezas, com os seus preconceitos e julgamentos, com a forma como olha o que o rodeia e age sobre o que vê.

São algumas das estátuas icónicas de Joaquim Correia, por natureza condenadas à imobilidade, que lembram aos irrequietos e impacientes visitantes (todos nós) a importância de parar e estar, parar e olhar, parar e ser. Porque “se uma pessoa pára, começa a preocupar-se com o que vê. Começa a criar laços com o que vê.”

O trabalho de preparação com a população da APPACDM tem sido desenvolvido desde 2022, apostando nas relações interpessoais entre os atores profissionais e os utentes e profissionais da instituição através de exercícios de expressão dramática, para estimular o clima de confiança e familiaridade necessários ao trabalho de contracena.

Em março e abril, os utentes da APPACDM vieram ao Museu Joaquim Correia em residência artística, de modo a criar relação com o Museu, a sua arquitetura e as obras do Mestre Joaquim Correia, personagens também elas do texto dramatúrgico de Paulo kellerman. Inicialmente, o trabalho desenvolveu-se nas instalações da APPACDM e, a partir de maio, os ensaios adensaram-se e passaram a desenrolar-se no Museu Joaquim Correia. O trabalho será, finalmente, apresentado ao público nos dias 22, 24 e 26 de junho.

Ficha técnica

Texto

Paulo Kellerman

Encenação e Adaptação

Vitória Condeço

Interpretação

* Pel' APPACDM Marinha Grande

Ana Rita Santiago

Ana Rita Santos

Bárbara Rigueira

Carmen Antunes

Filipe Gouveia

Idalina Lopes

Inês Oliveira

Inês Resende

Joana Soares

João Rocha

João Tiago Monteiro

José Luís Lagoa

Maria Lucinda Novo

Neide Gouveia

Pedro Henriques

Susana André

Vânia Nogueira

* Pel'O Nariz Teatro de Grupo

Carolina Vieira

Francisca Passos Vella

Francisco Frazão

Tânia Chavinha

* Pelo Rosales Ballet

Maria Eduarda Rosa

Guarda-roupa

Tânia Chavinha

Sonoplastia

José Eduardo Polido

Design Gráfico

CMMG

Produção

CMMG

Classificação Etária

M/6 anos

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