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WORKSHOP DO PLANO DE AÇÃO PARA A ENERGIA SUSTENTÁVEL E PARA O CLIMA

O segundo workshop relativo ao Plano de Ação para a Energia Sustentável e para o Clima (PAESC), realizado pela Câmara Municipal da Marinha Grande, teve lugar a 10 de novembro de 2022, pelas 10h00, no Auditório do Edifício da Resinagem. Esta sessão contou com a presença de agentes locais do concelho e pretendeu estabelecer reflexão e medidas que visam a adaptação e mitigação dos efeitos das alterações climáticas.

A iniciativa contou com um painel constituído pela vereadora Ana Alves Monteiro, por Sandra Saraiva, Sofia Martins e Patrícia Lima. De acordo com Ana Alves Monteiro, este plano de adaptação às alterações climáticas, “para além de ser uma exigência legal, é também um compromisso cívico, em que todos devemos estar envolvidos”. “Se nós não conseguirmos adotar medidas adequadas, podemos comprometer o futuro das gerações vindouras, e até mesmo das gerações atuais, devendo, por isso, haver um compromisso coletivo da nossa parte”, acrescenta.

Depois de terem sido recolhidos diversos contributos no primeiro workshop desta iniciativa, realizado no passado dia 10 de outubro, esta segunda sessão surge com o objetivo de apresentar os resultados da discussão previamente efetuada, bem como recolher mais propostas e estabelecer de novo uma conversação com os agentes locais. Na sessão anterior reuniu-se um conjunto alargado de medidas, que foram posteriormente discutidas, trabalhadas, reduzidas e distribuídas por setores, havendo cerca de duas medidas por setor a serem consideradas prioritárias.

A apresentação, guiada por Sofia Martins, incidiu em diversos setores: recursos hídricos; agricultura, floresta e biodiversidade; zonas costeiras; energia, indústria e resíduos; saúde e segurança de pessoas e bens; ordenamento do território; turismo e outras atividades económicas.

Segundo Sofia Martins, a participação e feedback dos participantes é “essencial para que se tenha uma ação o mais adaptada possível à realidade do município”. Destacando também a importância da cooperação a nível nacional e internacional, a engenheira Sofia Martins declarou ainda que “sabendo o que irá acontecer, devemos estar preparados para tomar medidas e ações que possam minimizar os impactos ambientais, de forma a que os efeitos não sejam tão acentuados, conseguindo ter o território o mais adaptado possível”, afirma.

Por último, houve espaço para esclarecimento de questões e para juntar mais contributos da parte dos agentes locais.

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