COMEMORAÇÃO DO 102º ANIVERSÁRIO DE JOAQUIM CORREIA
O Museu Joaquim Correia, situado no Largo 5 de Outubro, na Marinha Grande, celebra o 102º aniversário do nascimento do escultor Joaquim Correia, com um programa de atividades para toda a família, que integra sessão de histórias, oficina de escrita criativa, visita guiada e performances de arte, que decorrem no dia 23 de julho e cuja participação é gratuita.
O Museu Joaquim Correia consagra a obra de um dos maiores expoentes no campo da criação artística do concelho da Marinha Grande, o Professor Escultor Joaquim Correia. O acervo do Museu é constituído por várias coleções de obras de arte e por estudos, criados pelo escultor. Constam bustos, estátuas em bronze e gesso com e sem policromia, medalhas, desenhos e pinturas.
Joaquim Correia nasceu na Marinha Grande, a 26 de julho de 1920, neto e filho de uma família de Mestres Vidreiros. Depois de ter realizado os estudos primários na sua terra natal, continuou os estudos secundários em Leiria.
Em 1940, foi admitido e frequentou o 1.º ano do curso superior de escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo concluído os restantes anos do curso na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde foi discípulo do Prof. Escultor José Simões de Almeida.
Foi sócio efetivo da Sociedade Nacional de Belas Artes, da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Presidiu à comissão instaladora do Museu Nacional do Vidro e foi Comendador da Ordem Militar de Santiago de espada e “Des Arts et Lettres” de França. Foi autor de numerosas estátuas, baixo-relevos e medalhas que figuram em lugares públicos e privados em Portugal e no estrangeiro. A sua obra está representada em vários museus nacionais e em várias coleções nacionais e estrangeiras.
Joaquim Correia faleceu a 6 de fevereiro de 2013, aos 92 anos.
O programa comemorativo do 102º aniversário de Joaquim Correia é o seguinte:
23 de julho . sábado
10h30 . Histórias cheias de Pedalada - Sessão de Histórias
Nestas sessões de histórias contadas, viajaremos entre histórias tradicionais e a leitura de contos ilustrados. Vamos aprimorar o gosto pelos livros, pela leitura e pelo universo mágico das histórias que nos levam a refletir sobre o ambiente, a saúde e a Vida. Aconselhável também a adultos com gosto por sonhar...
Criação e dinamização: Elsa Serra
Destinatários: público em geral
Duração: 45 minutos
Limite de participantes: 25 pessoas
Idade mínima para participar: 5 anos
É necessária inscrição prévia até ao dia 22 de julho, através do email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt.
11h30 . Histórias de inventar – Oficina de Escrita Criativa
Oficina que incentiva para a leitura e para a escrita utilizando técnicas de indução da escrita criativa. Os participantes serão desafiados a entrar nalguns jogos que visam estimular a associação de ideias, brincar com a transformação de palavras e sentidos, descobrir outros caminhos para percursos já conhecidos. É aqui que reside o segredo da escrita criativa - envolvendo os participantes em jogos onde existe um constrangimento que os obriga a tentar ultrapassá-lo, estes acabam por se ver absorvidos em atividades de escrita e de leitura com o prazer de quem joga.
Criação e dinamização: Elsa Serra
Destinatários: público em geral
Duração: 1 hora
Limite de participantes: 25 pessoas
Idade mínima para participar: 5 anos
É necessária inscrição prévia até ao dia 22 de julho, através do email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt.
15h00 . Visita guiada à exposição “Os Afetodomésticos”, por Pedro Fonseca Jorge
Pedro Fonseca Jorge foi nómada inintencional, habitando muitas casas e poucos lares. Intervém por isso sobre os seus objetos de afeto, e sobre outros objetos para lhes devotar afeto, no criar de um refúgio antes inexequível, mas tornado prisão quando dele nos interditam a saída. Exposição patente no Museu Joaquim Correia de 11 de junho a 30 de setembro de 2022.
Pedro Fonseca Jorge, 1977, natural da Benedita, é arquiteto de formação, sendo igualmente mestre em Design de Produto e Artes Plásticas. Trabalhou de norte a sul do país, antes de se estabelecer por conta própria em 2014, na sua vila de origem. Presentemente é Investigador Bolseiro no LIDA (Laboratório de Investigação em Design e Artes) da ESAD.CR, onde também leciona.
Exposição integrada no Festival New European Bauhaus (NEB), que aconteceu de 9 a 12 de junho.
Organização: CMMG - Museu Joaquim Correia.
Apoio: LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR, do Politécnico de Leiria.
Destinatários: público em geral
15h30 . Bia-a-dia", performance por Beatriz Duarte
Beatriz c(que)ria um universo alternativo no qual os objetos do dia-a-dia, apesar de serem os mesmos que encontramos no nosso quotidiano, tivessem uma vida diferente. Um copo tornava-se num sapato e talvez um regador fosse um copo...
Beatriz Duarte, 2001, é natural de Lisboa, frequentando a Licenciatura em Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR). Explora a performance como um dos seus meios de expressão, tendo atuado já no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha.
Organização: CMMG - Museu Joaquim Correia.
Apoio: LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR ,do Politécnico de Leiria.
Destinatários: público em geral
16h00 . “Lavadeira", performance por Anastácia Kazmina Marques
Como as lavadeiras que lavavam a roupa na ribeira, espalhando-se ao longo das margens, repetindo gestos contínuos e desgastantes, acompanhavam a sua tarefa de cantigas, “roupa que não é cantada não é lavada”. Desta forma traz-se um pouco dessa força feminina que lava, que estende e canta, representando essa tradição como um ritual de mudança e emancipação, onde se utiliza o têxtil, algo que nos conforta e que nos acompanha ao longo de várias fases da nossa vida, como meio de comunicação.
Anastácia Kazmina Marques nasceu em Sintra, em 2001. Iniciou o seu percurso artístico na Escola Artística António Arroio, onde frequentou o curso de Produção Artística (especialização em Têxteis), concluindo-o, em 2018. De momento estuda Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Dentro da multidisciplinariedade da artista, pode encontrar-se a criação de objetos escultóricos, usando têxteis e materiais considerados pobres. Em pintura, executa obras singulares e coletivas, nas quais explora diferentes ritmos e texturas. Através da fotografia e da performance explora o corpo feminino como ponto de partida e suporte para objetos que lhe são afins. Atualmente desenvolve trabalho em têxteis nos quais utiliza a palavra e a tinturaria como meio de comunicar as necessidades individuais e de partilha em comunidade.
Organização: CMMG - Museu Joaquim Correia
Apoio: LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR do Politécnico de Leiria.
Destinatários: público em geral
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