Hoje
Máx C
Mín C

Pedro Barroso e Manuel Freire em concerto na Marinha Grande

Os músicos Pedro Barroso e Manuel Freire atuam em concerto na madrugada de 25 de abril, pelas 00h20, na Praça Guilherme Stephens, na Marinha Grande, no âmbito das comemorações dos 41 anos da efeméride, organizadas pela Câmara Municipal.

Como já é tradição na Marinha Grande, o Município apela à mobilização da população para participar nas festividades, que abrangem atividades culturais e desportivas, sendo o ponto alto o concerto de Pedro Barroso e Manuel Freire.

O programa do dia 24 de abril é o seguinte:

PRAÇA GUILHERME STEPHENS

24 de abril . sexta

20h00 . 27ª Milha de Cristal

Org.: CMMG e JFMG

Apoio: CAMG

23h00 . Demonstração de FreeMoov

Clube Desportivo da Garcia

23h30 . Demonstração de Zumba

Clube Desportivo da Garcia

23h50 . Grupo de percussão Tocándar

Associação Tocándar

PRAÇA GUILHERME STEPHENS

25 de abril . sábado

00h00 . Fogo-de-artifício

00h10 . Discurso na varanda dos Paços do Concelho

00h20 . Concerto “Abril sempre Vivo”, com Pedro Barroso e Manuel Freire

 

 

Biografia de Pedro Barroso:

Pedro Barroso é músico, autor e compositor, tendo nascido em Lisboa, em 1950.

Colaborou ativamente após o 25 de Abril em inúmeras atuações em todo o País e junto das comunidades emigrantes. Escreveu e apresentou programas de rádio e televisão. Compôs grandes êxitos que o país aprendeu. Cantou até hoje em praticamente todas as grandes salas de espetáculos nacionais (Coliseu, Aula Magna, Fórum Lisboa, Rivoli, Pavilhão Atlântico…), bem como em todo o país e ainda na Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Croácia, Espanha, EUA, França, Holanda, Hungria, Luxemburgo, China, Suíça e Suécia. Recebeu prémios de música nacionais e estrangeiros.

Normalmente escreve, arranja, orquestra e dirige os seus próprios trabalhos, mas também já fez produção pontual para outros grupos ou cantores, como Simone, Tonicha, Luar de Janeiro, entre outros.

Vindo de uma área de intervenção crítica de expressão popular, é visível há muito tempo a progressiva opção temática de carácter mais abrangente, com reflexão sobre os seus grandes temas de sempre – o Amor, a Solidariedade, a Mulher, a História, a Natureza, a Vida, a Portugalidade... – assumindo-se como um autor sério e rigoroso, cada vez mais respeitado enquanto cantor, poeta e compositor.

Tem colaborado em inúmeros jornais, revistas, livros e blogs e alguns manuais escolares que integram textos de sua autoria. A par de uma fecunda discografia como autor e compositor (cerca de 30 discos editados, entre Ep’s, singles, LP’s, CD’s, antologias e discos coletivos), tem publicado também poesia e ficção.

Em 2009, celebrou 40 anos de carreira com espetáculos em vários pontos do País. Desde 2010 integra o livro “Retratos da República”, a par de outras 300 personalidades portuguesas. Editou em 2012 “Cantos da paixão e da memória” e em 2014 “Palavras ao vento” (ambos das Edições Ovação), continuando a constituir-se como uma referência de sentido crítico e sensibilidade, um pouco a contra-corrente, nos seus concertos, repletos de ironia, comunicação e sensibilidade.

Como artista plástico amador, usa o heterónimo Pedro Chora expondo desenho e escultura em vários museus e galerias.

 

Biografia de Manuel Freire:

Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire, nasceu no dia 25 de abril de 1942, em Vagos. Começou a cantar durante o Liceu, sendo o ano de 62 em Coimbra e os trabalhos de José Afonso, decisivos para a continuação dessa atividade que exerceu fundamentalmente aos sábados e domingos.

Desde então canta poetas portugueses (Carlos de Oliveira, Sidónio Muralha, José Gomes Ferreira, Manuel da Fonseca, António Gedeão, Martinho Marques, José Saramago, José Fanha, Pedro Tamen, Manuel Alegre, Vitorino Nemésio, Fernando Assis Pacheco, Vasco Pereira da Costa, etc.....) um pouco por todo o país, ultrapassando já os 1500 espetáculos. Cantou em vários países da Europa, América e África.

Gravou vários discos e em 1969 surgiu no programa de televisão “ZIP - ZIP” com a canção “Pedra Filosofal” sobre poema de António Gedeão, que contribuiu decisivamente para o seu conhecimento pelo “grande público”.

Participou em largas dezenas de programas televisivos, compôs para teatro e cinema. Recebeu vários prémios de música.

Em setembro de 1999 abandonou a atividade profissional de que sempre sobreviveu e dedicou-

se a tempo inteiro à música e à poesia.

Em 2003, foi eleito para a presidência da Sociedade Portuguesa de Autores, tendo sido reeleito em 2006. Em 2010 abandonou a SPA por razões de saúde, recusando candidatar-se a novo mandato.

Continua a compor, a cantar e a ir a todos os sítios onde as suas canções podem ter alguma utilidade.